quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

M-60
M60 (inicialmente United States Machine Gun, Caliber 7,62 mm, M60) é uma metralhadora ligeira calibre 7,62x51mm NATO, designada GPMG (General Purpose Machine Gun) que desde a sua produção tem estado ao serviço dos Estados Unidos e outros países com arma de suporte a um esquadrão ou montada em tanques, helicópteros e outros veículos. Sofreu ao longo dos anos inúmeras actualizações, e tem sido substituída pela FN MAG em várias funções.

A M60 é uma metralhadora arrefecida por ar, operada a gás e dispara de uma culatra aberta. É municiada por um cinto de balas normalmente com 100 munições e possui um bipé. É usada maioritariamente como arma para fogo de supressão tendo alcance eficaz para alvo de área e montada num tripé de 1.100m, para um alvo de área e bipé da arma de 800m, alvo de ponto de 600m, alvo móvel de 200m. A doutrina dos US Marine Corps diz que a M60 tem alcance eficaz de 1.500m nas mãos de um atirador experiente.
Quando foi oficialmente adoptada em 1957 a M60 apresentava muitas falhas na sua construção. Quando testada no terreno era razoavelmente eficaz mas no curso da guerra do Vietnam e demonstrou vários problemas. Entre eles era o facto de ser pesada, apesar de ser a arma do seu tipo de entre as mais leves. A queixa mais comum dos soldados era que a arma era pouco fiável, tendia a encravar e tinha outras avarias quando ganhava sujidade, facto que levou as Forças Armadas Israelitas a não querer adoptar esta arma. O selector de tiro funcionava "ao contrário", dado que as posições de fogo e segurança eram no sentido contrário ao da M16 e da Colt M1911. Se certas partes no grupo do gatilho fossem mal montadas, era possível a arma disparar continuamente depois de actuado o gatilho e mesmo depois de lá tirar o dedo. Acontecia também partir invólucros no ciclo de extracção, encravando e consequentemente demorava a desencravar. O modelo original continha uma pega que podia ficar presa no equipamento do portador e fazer cair o cano, parte esta que foi sustituída por um botão. Havia também alguns problemas relativos às peças serem demasiado finas e poderem dobrar ou partir, e outras peças de fácil desgaste, algo que foi evitado construindo peças mais fortes. Havia ainda o problema do cano que, quando tinha de ser mudado devido a altos ritmos de fogo e consequente subida de temperatura, tinha de ser mudado com luvas porque as mãos tinham de segurar no próprio cano, e cada cano vinha com o seu próprio bipé o que significava um desmantelamento parcial da arma para a troca de cano. Estas falhas levaram tropas americanas a adoptar a M1918A2 BAR durante mais alguns anos como arma de apoio ao esquadrão.

[editar]Variantes

Ao longo dos anos a M60 sofreu várias revisões para rectificar problemas ou para adaptação da arma a veículos.
  • T161 - Desenho experimental da M60.
  • M60 - Modelo básico da arma, que entrou ao serviço em 1957.
  • M60E1 - Versão melhorada que não chegou a entrar em produção em larga escala. As principais diferençãs residem no manipulo para substituição do cano e no bipé que ficou integrado no tubo de gás em vez do cano. Diferenças estas aproveitadas nas versões seguintes.
  • M60E2 - Versão usada em veículos como arma co-axial. Esta versão não possui manipulos ou coronhas e é electricamente disparada, apesar de ter um disparo mecânico para redundância. O tubo de gás foi estendido a todo o comprimento da arma.
  • M60B - Versão de pouca duração substituída pela versão M60D criada para uso em helicópteros. Não era montada, simplesmente apoiada, não possuia bipé e tinha uma coronha diferente.
  • M60C - Versão para uso em aeronaves. Electricamente disparada, hidraulicamente carregada, controlada electronicamente pelo piloto, não possuia bipé, punho, e miras.
  • M60D - Resumidamente, uma versão melhorada da M60B. Similar à M60C, só que não é controlada pelo piloto.
  • M60E3 - Entrando por volta de 1986, esta versão "terrestre" melhorou muitos dos problemas iniciais da M60. Mais leve, selector de tiro ambidextro, suporte para alças universal, punho posterior, entre outros. Devido às partes serem mais leves, nomeadamente o cano, não consegue manter fogo por tanto tempo e a arma degrada-se mais facilmente.
  • M60E4 - A última geração da M60, contém subvariantes. De aspecto igual à M60E3, possui melhoramentos internos. Não é considerada outra versão mas sim um melhoramento às versões anteriores, dado que também tem as variantes para montagem em veículos. Existem versões com vários comprimentos de cano, com carris para pôr dispositivos auxiliares, etc.






domingo, 9 de dezembro de 2012

FN SCAR

 Características:

 
Em 30 de novembro de 2004 foi, oficialmente, anunciado pelo comando das forças especiais dos Estados Unidos (SOCOM), a escolha do novo fuzil da FN desenvolvido para uma licitação daquela corporação. Naquela licitação, se requisitava um novo fuzil que tivesse como características a maior confiabilidade que os modelos AR-15/ M-16, que fosse leve e capaz de mudar de calibre facilmente, com a troca de poucas peças pelo próprio infante. Esse ultimo requisito fez com que o outro projeto de fuzil em andamento, o Heckler & Koch XM-8, fosse descartado, dessa licitação por não ter essa caracteristica.
As duas versões iniciais foram o SCAR L (light), chamada de MK-16, em calibre 5,56 mm OTAN, e a versão SCAR H (heavy) chamada MK-17, que usa a munição 7,62x51 mm OTAN, a mesma usada pelo nosso fuzil FAL e consideravelmente mais potente que o 5,56 mm em uso pelos fuzis AR-15.
Uma versão de tiro de sniper, está sendo desenvolvida, também, garantindo uma modularidade inédita para este gênero de arma.

Acima: Um SCAR MK-16 com o lançador de granadasde 40 mm fabricado pela própria FN, o EGLM 40. 

Fora esses dois calibres, existe um requisito que será preenchido, que é a fácil adaptação, em campo de batalha, desta arma para outros calibres como o 7,62x39 M43 de origem soviética e muito comum nos cenários atuais e o 6,8x43 PMC, que está sendo desenvolvido para uso das forças especiais. Essa característica, é muito interessante, porque permite uma solução para uma eventual dificuldade com o estoque de munição do grupo de combate atrás das linhas inimigas
Acima: Aqui, temos um SCAR MK-16, sem acessórios
 
Na metade de 2005, a FN começou a produção em grande escala deste fuzil, e começou a entregar ele a força de operações especial norte americanas. A designação da arma é feita no padrão da Marinha, usando o termo Mark, com a abreviação Mk. Sendo assim, o SCAR L, foi designado como SCAR Mark 16, e o SCAR H, como SCAR Mark 17. Essas duas versões substituirão, gradativamente, todas os rifles em uso pelas forças especiais americanas, como o M-4, M-16 e M-25 Sniper rifle.

 

MINIMI

FN Minimi


FN Minimi 

FN Minimi é uma metralhadora ligeira da empresa belga Fabrique Nationale de Herstal. A Minimi foi desenhada em 1974 por Ernest Vervier, e entrou ao serviço de vários países. A arma é fabricada sob licença na Austrália, Canadá (C9), e EUA (M249 SAW).



Design e Variantes

O que é surpreendente na Minimi é de conseguir aproveitar ao máximo a munição 5.56mm NATO de maneira a ser considerada uma GPMG (General Purpose Machine Gun) ou SAW (Squad Automatic Weapon), algo incomum para uma arma de calibre 5.56mm. Só possui modo automático, operada a gás, consegue usar carregadores de 30 munições STANAG, para além do cinto de munições solto ou vindo de caixas de 100 ou 200 munições sendo uma vantagem logística importante. Tem um regulador para a cadência de tiro para as posições normal e adverse, esta última só usada quando a arma tem demasiada sujidade ou sobre condições atmosféricas extremas. A arma usa o sistema de culatra aberta. Os canos têm uma capacidade de troca rápida, apesar de eles terem uma boa resistência ao aquecimento. O cano é arrefecido por ar e tem uma pega para o seu transporte ou para ajudar à troca de um cano quente. A Minimi tem como variante a versão PARA, com cano mais curto e coronha retráctil. Tem outras variantes como a C9 do Canadá e a M249 SAW dos EUA. Devido a todas estas características e mais algumas, é favorecida pelos exércitos e forças especiais de muitos países que apreciam as suas qualidades. Consegue ser apenas 40mm mais longa que a M16, não muito mais pesada e dar um muito bom suporte de fogo que vai até aos 1.100 tiros por minuto.

Características gerais

  • Calibre: 5.56mm NATO
  • Cano: 466mm, 6 raias à direita
  • Comprimento: 1040mm
  • Peso: 6.83 kg
  • Alimentação: cinto de balas, caixa de 100 ou 200 munições ou carregador de 30 munições
  • Operação: Gás, arrefecimento por ar
  • Ritmo de fogo: entre 750 e 1.100 tiros por minuto
  • Velocidade à boca: 915 m/s






Barrett M107


Barrett M107.
Barrett M107 - é um fuzil de alta potência para atiradores de elite/snipers, usado pelas Forças Armadas dos EUA.
O fuzil M107 foi usado pela segunda vez por tropas norte-americanas na Operação Tempestade no Deserto. O M107 dispara uma potente munição calibre 50, que foi utilizada durante muito tempo como a munição padrão de metralhadoras pesadas.
Com um alcance efetivo de mais de 1.850 metros, e um incrível poder de impacto, o fuzil se mostrou eficiente contra múltiplos alvos , inclusive soldados, veículos e aeronaves . A versão padrão do M107 vem com mira telescópica e suporte de dois pés, que juntos aumentam a precisão durante os disparos. O design da arma e seu cano retrátil minimizam o recuo (mas ainda assim o coice é forte) , enquanto a ação semiautomática de 10 tiros permite ao atirador concentrar-se em um alvo através de tiros simultâneos.



Ficha Técnica

  • Peso: 14,5 kg
  • Tamanho: 145cm (56 polegadas)
  • Tamanho do cano: 39 polegadas (73,7 cm)
  • Ação: semi-automatico,
  • Velocidade do projétil ao sair do cano: 853m/s, isto é, 3.070Km/h
  • Distância letal: 1.850m
  • Distância máxima: 6.800m

MAIS M-4













M-4 A1 SOP MOD



M4A1 SOP MOD


A Colt M4A1 é uma versão atualizada da carabina M4 de 5.56x45mm NATO. Difere da M4 original, no selector de tiro, onde a opção de disparos remetentes é agora automática e na presença de uma calha RIS (Rail Interface System) no topo do corpo da arma, onde a pega que contém a mira é assente. Existem versões onde a calha RIS também está presente no guarda-mão, sendo esta versão a base para o programa SOPMOD (Special Operations Peculiar Modification), que permite ao soldado modificar o seu fuzil instantâneamente de modo a desempenhar melhor o papel desejado na missão. A Carabina M4A1 consiste de uma família de armas de fogo. Seguindo a direção contrária à sua linhagem temos versões anteriores do M16, todas baseadas no original AR-15 feitas pelo ArmaLite. Trata-se de uma versão mais curta e mais leve do fuzil de assalto M16A2, tendo 80% de suas peças em comum com a M16A2. O M4A1 tem opções de fogo, incluindo intermitente simples (de um em um disparo) ou "intermitente triplo" (de três em três disparos, como o M16A2) ou, ainda, a opção remetente (disparos contínuos) no lugar da "intermitente triplo".

Acessórios

Como todas as variantes da M16, a M4A1 pode ser equipado com muitos acessórios, tais como dispositivos de visão noturna, supressores, ponteiros laser, miras telescópicas, bipods, ou o lança-granadas M203 e M320, a espingarda M26 MASS, e tudo compatível com a Picatinny rail. Outros acessórios comuns incluem a AN/PEQ-2, Advanced Combat Optical Gunsight, e M68 CCO. Miras holográficas EOTech fazem parte do pacote SOPMOD II. Visível e IR (infravermelho) luzes de vários fabricantes também são comumente associadas com os vários métodos de montagem. Tal como acontece com todas as versões do M16, o M4A1 aceita um acessório blank-firing attachment (BFA) para fins de treinamento específico.
Colt também, uma arma usada no famoso jogo, Couter-Strike sendo ela uma das armas mais usadas e favorável para os CTS, é um fuzil preciso, com algumas variações ao disparo que deve ser trabalhado pelo jogador, para que haja uma diminuição nas variações.

Problemas

Apesar de ser mais bem sucedida que seus antecessores, a M4A1 ainda carrega alguns problemas do M16, como a frequência com que acontecem acidentes quando seu mecanismo é submetido a sujeiras comuns no ambiente de selva, e a complexidade deste mecanismo, que torna muito trabalhoso o processo de desmontagem e manutenção. Apesar disso, é relativamente barata, por isso é usadas por várias organizações em muitos países.